O impacto dos relatórios ESG (Environment, Social and Governance) e das “certificações verdes” tem vindo a crescer exponencialmente na última década. Neste momento, os relatórios ESG tornaram-se uma questão fundamental para investidores, locatários e financiadores, que exigem um nível de transparência cada vez maior dos seus stakeholders.
Para desenvolver um relatório ESG podemos seguir diferentes frameworks. Na A400, as diretrizes mais utilizadas para produzir estes relatórios, são as normativas do Global Reporting Initiative (GRI). Os relatórios ESG são cada vez mais relevantes para o mercado imobiliária, promovendo a confiança do investidor, num portfolio com preocupações ambientais e socioeconóm
De acordo com a Pesquisa Global de Investidores da PwC,79% dos investidores consideram a gestão de riscos ESG relevante para sua tomada de decisão. Como tal, os investidores estão cada vez mais a integrar as avaliações ESG para selecionar investimentos responsáveis. O setor imobiliário tem assim um papel relevante nesta procura por “investimentos verdes”, com baixas emissões de carbono e alta responsabilidade social.
À medida que os ocupantes e investidores aumentam o seu interesse por propriedades mais sustentáveis, os relatórios ESG são vistos, cada vez mais, como um investimento e não como um custo pela valorização final do imóvel. Apesar do eventual aumento do investimento inicial, vários estudos indicam que as propriedades “verdes” requerem custos de manutenção mais baixos, são mais procuradas e têm taxas de retenção de inquilinos mais altas, tornando-se assim mais rentáveis. As certificações LEED, BREEAM e WELL contribuem para o alcance de metas de desenvolvimento sustentável e para quantificar a implementação dos indicadores ESG. Nesta perspetiva, constituem uma excelente oportunidade de investimento ao nível da gestão do risco.